sexta-feira, 22 de julho de 2011
As férias dos meninos do largo passam pela Fonte de Letras.
Nas férias os dias passam-se no largo, entre os avós e as brincadeiras. Jogam à bola, às escondidas, andam de bicicleta, trepam por onde podem. E ao final da tarde entram na Fonte de Letras e perguntam se podem ver os livros. Já sabem que há os proibidos, são os de pop-up, os de janelas, os mais frágeis, todos os outros podem trazer para o sofá para lerem, ainda que muitas vezes não demorem mais de 2 minutos em cada livro. Hoje pareciam uns anjinhos de tanto azul.
domingo, 17 de julho de 2011
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Fonte de Letras acolhe Festival Escrita na Paisagem, dia 15 às 18h.
Em Projection by request, Bohdan Holomícek e Eva Hrubá convidam o espectador a escolher o que querem ver numa apresentação ao vivo ‘non-stop’ do trabalho da vida de um dos maiores fotógrafos documentaristas checos. O próprio criador apresenta aos espectadores, segundo os seus pedidos, diferentes projectos, pessoas e momentos, captados pela sua objectiva. Nesta apresentação portuguesa, prolongando a participação no projecto INTERsection / Quadrienal de Praga, as fotos a exibir incluem, em cada apresentação, fotos tiradas em Portugal nos dias que antecedem as exibições. Cruzam-se assim rostos e lugares deste tempo português com as séries de fotos da história checa, da história pessoal de Bohdan e Eva, sempre num exercício de equilíbrio entre o quotidiano e o político.
terça-feira, 12 de julho de 2011
Todos ao Chapitô, em Lisboa, na 4ª feira.
No metro, nos correios, junto da banca das couves no supermercado, ele é ver livros brotar dos recantos mais insuspeitos e, estranheza maior, leitores que chegam ao balcão dos correios empunhando contas de electricidade e sérios tomos de auto-ajuda.Restam poucas dúvidas de que pisámos, aqui, uma linha limítrofe. Mas limítrofe de quê? Que princípios culturais são estes que regem a compra e venda de livros? As vendas tomaram de assalto a indústria do livro e o leitor foi elevado à condição de consumidor. A quantos de nós, leitores, nos perguntaram editores, livreiros ou autores, o que gostaríamos de ler? Será que nos revemos verdadeiramente nos escaparates atolados de novidades ou que as nossas escolhas estão, hoje, mais condicionadas que nunca pela abundância de oferta e ausência de aconselhamento. Onde está o meu livreiro? Quem é o meu editor? Por que comprei este livro?
Convidados com presença já confirmada Ricardo Ribeiro, Joaquim Gonçalves, Pedro Vieira, Luís Guerra. Moderação Rosa Azevedo
Convidados com presença já confirmada Ricardo Ribeiro, Joaquim Gonçalves, Pedro Vieira, Luís Guerra. Moderação Rosa Azevedo
sexta-feira, 1 de julho de 2011
O peso dos novos leitores.
O senhor entrou e deu uma volta grande pela livraria, tirando e voltando a arrumar os livros nas prateleiras. Pediu ajuda e explicou que estava a fazer os estudos das Novas Oportunidades e precisava de fazer o “resume” de um livro. Gostaria de uma história com um animal, podia ser com um cão que salva o dono que está em perigo, ou assim... Não estavam disponíveis na livraria por estes dias, histórias com animais heróis. Decidido e empenhado, o senhor continuou a espreitar livros e livros nas prateleiras, pediu opinião sobre algumas das suas selecções e, sem ajuda, decidiu-se sobre o recente O Peso da Borboleta, de Erri de Luca. O pequeno livro do escritor, poeta e tradutor italiano, não desiludirá sem dúvida este novo leitor.
“Um duelo poético como Moby Dick.”, La Repubblica
“O melhor é deliciar-se, sem pressa de aprofundar a pequena epopeia deste conto, silencioso e estridente, como uma paisagem intocada pelo homem.” Corriere della Sera
O Peso da Borboleta, Erri de Luca, Bertrand, 9,50€
“Um duelo poético como Moby Dick.”, La Repubblica
“O melhor é deliciar-se, sem pressa de aprofundar a pequena epopeia deste conto, silencioso e estridente, como uma paisagem intocada pelo homem.” Corriere della Sera
O Peso da Borboleta, Erri de Luca, Bertrand, 9,50€
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