
É votar, amigos, é votar!
Campanha Comércio Tradicional - Concurso de Montras Páscoa 2010
Está convidado a assistir ao concerto de lançamento do novo CD "Hats & Chairs" dos The Soaked Lamb, a realizar no dia 31 de Março de 2010, às 22h00 no Ivity Empty Room, Jardim 9 de Abril, Nº20 (junto ao Museu de Arte Antiga e escadinhas da 24 de Julho), em Lisboa. Leve chapéu. Cadeiras não é preciso.
O livro não chega, mas comprá-lo é uma homengem. Ter ouvido José Megre, ao chegar de noite a Tânger, depois de um dia de viagem cansativo e das burocracias da travessia de barco para Marrocos, com as janelas do jipe abertas na praça com cafés cheios de homens e burburinho, respirar fundo e dizer "Adoro Marrocos - por mais vezes que aqui venha", é muito mais do que o livro. Ter ouvido José Megre dizer que do que gostava mesmo era de sair da porta de casa no seu carro, o jipe, e assim chegar ao outro lado do mundo (apesar das travessias de barco ou avião), é muito mais do que o livro. Ter ouvido José Megre contar histórias sobre as suas viagens é quase mais do que ter lido todos os livros do mundo menos um.
Marrocos, 1997, expedição com José Megre
Os livreiros de Bagdade (SAPO)
Quando Billie canta na Fonte de Letras transportamo-nos para Nova Iorque. Pode chover lá fora a cântaros mas dentro da livraria o Inverno em Montemor é uma espécie de Autumn in New York. E podemos ficar perdidos durante horas entre prateleiras de livros, cafés ou chocolates quentes, até voltar a apertar a gabardina e sair para a Quinta Avenida, perdão, o Largo dos Paços do Concelho.
Nem sempre se repara mas às vezes quando os livros chegam e lhes passamos os olhos os erros saltam à vista. São erros de tradução que complicam o entendimento da história, já aconteceu com um livro infantil da Gradiva; são erros no conteúdo ou informação, aconteceu com o guia de restaurantes 90 Gallos; ou erros graves de português, como acontece no livro recentemente editado pela Editorial Presença, "The Game", de Neil Strauss - pág. 160, primeira linha: "Descalcei-lhe os sapatos, cobria com um cobertor, pus-lhe uma almofada por baixo da cabeça e meti-me na caminha." De todas as vezes a situação foi comunicada ao editor, mas o erro só será, eventualmente, reparado em nova edição se a houver; até lá o livro continua a circular. E a questão do livreiro põe-se: alertar ou não o cliente da livraria? É que no fundo isso não chega e comunicar à editora também não.