A canção que o sihk reza não será exactamente a mesma que se ouvia à beira do rio em India Song, o livro (e o filme) de Marguerite Duras, mas a exposição de fotografias de Ana Marchand leva-nos quase lá.
São 21 fotografias do Hymalayas Indiano e 5 fotografias de Montemor, para ver até ao final da próxima semana, na exposição Territórios, de Ana Marchand, na Fonte de Letras.
sábado, 29 de maio de 2010
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Livreiros que almoçam de pé.
É o caso da livreira de serviço (completo, no caso) que com o horário do comércio moderno (ou horário moderno do comércio) tem que almoçar de pé, atrás do balcão da cafetaria. Mas com o prazer de ler o texto de Maria Filomena Mónica sobre Manuel Teixeira Gomes (no jornal Público de hoje) em alguns preciosos minutos. Haja mais momentos destes e todas as pesadas e infindáveis caixas de livros para as inúmeras feiras parecem levezinhas e minúsculas. E hoje o café está delicioso, é Delta, claro!
M. Teixeira-Gomes - Obras completas Vol. I, INCM, 30,00€
M. Teixeira-Gomes - Obras completas Vol. II, INCM, 30,00€
M. Teixeira-Gomes - Obras completas Vol. I, INCM, 30,00€
M. Teixeira-Gomes - Obras completas Vol. II, INCM, 30,00€
sábado, 22 de maio de 2010
Serviço personalizado
Quando se tratam os clientes pelos nomes, apesar de não haver a intimidade da amizade, e se lhes conhecem alguns hábitos (no caso, o da leitura) faz confusão perceber como a tão falada crise económica afecta a vida de cada um. Inevitavelmente se imagina as vidas a mudar, ainda que a mudança possa não ser nas coisas mais essenciais, pois são apenas livros. É este o preço da proximidade, acaba por mexer também com os nossos sentimentos e as nossas emoções.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Djeco dá cartas!
sábado, 15 de maio de 2010
A espiga e o lacrau na livraria.
“Estávamos a precisar um bocadinho desta calma”, disse a professora aos alunos, quando todos se sentaram e pediram os seus cafés, chás, copo de vinho e água ao som das sonatas e partitas de Bach.
Parece que a professora de geografia humana tinha levado o grupo de universitários a dar uma longa volta a pé pelo campo, vinham encalorados apesar do dia frio e ventoso.
Conversaram, descansaram e partiram deixando alguns vestígios: umas palhinhas e uma espiga, daquelas que se agarram à roupa e, comprido, às riscas alaranjadas e pretas, com um rabinho de tenazes, e antenas compridas na cabeça, um lacrau. Claro que também poderia ser uma centopeia ou qualquer outra espécie mais inocente – mas quem veio da cidade e vende livros no campo gosta sempre de dramatizar.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
A casa-comboio - 2ª edição em 2 meses é uma revelação.
Raquel Ochoa foi distinguida com o Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís 2009, e é realmente uma revelação quando uma autora praticamente desconhecida consegue em 2 meses esgotar uma edição.
Têm sido muitos os clientes que vêm exactamente à procura do livro A casa-comboio e dá um enorme prazer a um livreiro ver que há um novo autor português, dos bons, a ser reconhecido. Para além de escrever bem sobre viagens, Raquel não fica em casa e já há alguns anos se tinha posto ao caminho, pelo País, a divulgar junto das livrarias um seu outro livro O vento dos outros. Raquel Ochoa conseguiu ainda outro feito com o novo livro: uma excelente divulgação nos meios de comunicação.
Diz Francisco José Viegas a propósito de A casa-comboio: "Cabo Verde tem a sua literatura há muito, e os portugueses não têm memórias coloniais do arquipélago. Raquel Ochoa, em ‘A Casa-Comboio’ (Gradiva), recria a presença dos portugueses na Índia (Nagar-Aveli, Diu, Damão, Goa) durante 450 anos, através de uma história familiar e comovente. Para primeiro romance, é muito bom – e convinha que os leitores se dessem conta de que têm nas mãos um documento excecional que recupera para a nossa literatura um mapa que, desde o salazarismo, tem sido ignorado e maltratado. Muito bom."
A casa-comboio, Raquel Ochoa, Gradiva, 13€
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Ana Marchand no ciclo de exposições de fotografia do 9º ano da Fonte de Letras.
Sábado, dia 8 de Maio, Ana Marchand faz o pleno na cidade de Montemor-o-Novo: 16h, inauguração da Exposição de Desenho, na Galeria 9Ocre; 17h30m, inauguração da Exposição de Fotografia na Fonte de Letras, 18h30m, inauguração da Exposição de pintura na Galeria Municipal de Montemor-o-Novo. A cidade ainda não é exactamente a rua das galerias de arte no Porto, a Miguel Bombarda, mas "é quase".
terça-feira, 4 de maio de 2010
Um livro para crianças que é um murro no estômago nos adultos.
O coração e a garrafa tira-nos o chão debaixo dos pés, assim de repente, sem qualquer aviso. Um livro fabuloso, imperdível, duro e maravilhoso. Sobre o amor e a perda. Um livro para qualquer adulto trazer sempre com ele pendurado ao pescoço tal como a menina da história fez com o seu coração na garrafa.
O coração e a garrafa, Oliver Jeffers, Orfeu Mini, 13,50€
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