Raquel Ochoa foi distinguida com o Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís 2009, e é realmente uma revelação quando uma autora praticamente desconhecida consegue em 2 meses esgotar uma edição.
Têm sido muitos os clientes que vêm exactamente à procura do livro
A casa-comboio e dá um enorme prazer a um livreiro ver que há um novo autor português, dos bons, a ser reconhecido. Para além de escrever bem sobre viagens, Raquel não fica em casa e já há alguns anos se tinha posto ao caminho, pelo País, a divulgar junto das livrarias um seu outro livro
O vento dos outros.
Raquel Ochoa conseguiu ainda outro feito com o novo livro: uma excelente divulgação nos meios de comunicação.
Diz
Francisco José Viegas a propósito de
A casa-comboio: "Cabo Verde tem a sua literatura há muito, e os portugueses não têm memórias coloniais do arquipélago. Raquel Ochoa, em ‘A Casa-Comboio’ (Gradiva), recria a presença dos portugueses na Índia (Nagar-Aveli, Diu, Damão, Goa) durante 450 anos, através de uma história familiar e comovente. Para primeiro romance, é muito bom – e convinha que os leitores se dessem conta de que têm nas mãos um documento excecional que recupera para a nossa literatura um mapa que, desde o salazarismo, tem sido ignorado e maltratado. Muito bom."
A casa-comboio,
Raquel Ochoa, Gradiva, 13€