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O sítio onde crescemos e fomos felizes, uma das praias emblemáticas do País era, em Março de 2008,
Um local solitário, como Nuno Ferreira o classifica. Mesmo no extenso areal foi impossível abstrair dos monstros de cimento retalhados em múltiplas varandas, que transformaram a "larga varanda aberta sobre o oceano", de que falava Raul Proença. E Nuno Ferreira terminou esse dia na sala de jantar de um vermelho feroz de um casino vazio, a aplaudir solitariamente a melancolia da banda Diana Rosa e os Supremos que actuavam para ele, enquanto ele ali estivesse.
E a viagem do jornalista Nuno Ferreira (ex-Expresso e ex-Público) iniciada em Fevereiro de 2008 continua pelo "Portugal profundo" num relato surpreendente, curioso, triste e alegre no livro publicado em final de 2011.
Portugal a pé, Nuno Ferreira, Vertimag, 19,80€.
http://portugalape.blogspot.com/