O fio condutor do nº3 deste Boletim, editado em Portalegre e com colaboração
internacional, é o relacionamento crítico entre a tecnologia como configuração
totalitária do capitalismo e a obstinada presença das culturas ditas arcaicas de
base comunizante.
Este número procede a abordagens dos progressos do
capitalismo em vários âmbitos:
– sócio-histórico (movimento social
revolucionário de 1974-75 e consequências da sua derrota, evolução do trabalho
como expressão de conformismo, sintoma de patologia e indicador de revolta), o
desporto como forma lúdica da alienação;
– antropológico (a anarquia e o
sagrado, negação do genocídio nos Estados Unidos, cosmogonia índia),
–
ecologia radical (filosofia ambiental, direitos da natureza).
Inclui ainda
uma antologia de poesia ameríndia e outros poemas, textos sobre cinema e sobre
livros, e um inédito de Albert Cossery.