Bom era, quando pelo menos uma vez por ano, todos passavam pela enorme tenda cheias de livros. Podiam ler os títulos, ver as capas, os grafismos, as imagens. Questionar-se com o que viam - pela estranheza, pela novidade, pela diferença, pelo que fosse... E voltar a sair da tenda para a festa dos carrosséis, do artesanato, das cebolas vermelhas, dos queijos, do frango assado.
Mas este ano, tal como aconteceu no ano passado, a feira do livro da grande feira anual da terra deixou de estar no caminho de todos. Está lá atrás, entre um mar de carros "para venda" (numa terra rural em que já não há tractores à venda na feira). São pedras no caminho, e assim o caminho será cada vez mais difícil de fazer.