A descentralização cultural não existe. O símbolo perdido, novo livro de Dan Brown (Bertrand), deveria estar hoje à venda em todas as livrarias do País que trabalham em condições regulares com a Distribuidora de Livros Bertrand. É o caso da Fonte de Letras, mas a novidade literária do momento ainda não chegou! Parece que chega amanhã.
É lamentável que o País interior não conte, e é difícil de entender porque é que uma vez que não conta, e pelo vistos faz tão pouca diferença no negócio das empresas editoriais e distribuidoras de livros, as condições comerciais não são facilitadas como "aos grandes" possibilitando uma melhor vida "aos pequenos". Seria bom pensar em grande e perceber que fazer novos públicos é um trabalho maior.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Clientes que valem o dia.
O cliente vinha à procura do livro Caim, e percebia-se que não pela actual polémica mas por ser um genuíno leitor de Saramago. Estacou quando viu em exposição, e com algum destaque, A velhice do Padre Eterno, de Guerra Junqueiro: um dos livros que a sua santa mãe, que já lá está, o tinha mandado queimar na sua juventude. Foi esse e as revistas de cinema… Uma boa mulher (passou muita fome para alimentar os sete filhos), mas havia coisas que ela não tolerava!
Há mais história nas livrarias do que as estórias dos livros.
sábado, 17 de outubro de 2009
Os editores que matam as livrarias tal como Caim matou Abel.
Dia 19 de Outubro é o dia em que o novo livro de José Saramago, Caim (Editorial Caminho - Grupo Leya), é posto à venda nas livrarias - assim foi comunicado aos livreiros e assim é divulgado no blog da revista Ler http://ler.blogs.sapo.pt/517769.html. No entanto, parece que não há nenhuma livraria no Alentejo que já tenha recebido o livro para ser posto à venda na 2ª feira. Mas, a Fonte de Letras presta aqui um serviço extra aos seus clientes, dizendo que hoje, dia 17, o livro já está à venda no Pingo Doce de Montemor, e provavelmente em muitos outros supermercados. Às vezes os desígnios dos criadores são difíceis de entender!
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
"O melhor livro da livraria"
Se hoje entrasse na livraria a cliente que às vezes procura um presente especial e pergunta "Qual é o melhor livro da livraria?", a resposta seria o "Périplo, histórias do Mediterrâneo", de Miguel Portas e Camilo Azevedo (Editora Almedina). O livro inclui 2 DVD's com todos os documentários da série televisiva Périplo. Textos excelentes de Miguel Portas e fotografias e realização dos documentários de Camilo Azevedo, é um livro de viagens que é também um livro de história, um livro de geografia, um livro de geo-estratégia... Périplo é o melhor presente, especialmente se for uma auto-prenda.
Périplo, histórias do Mediterrâneo, 45€
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Pequenos Kants, Sartres e Foucaults?
A filosofia para crianças pretende apenas ajudar a dialogar e a reflectir, e já não será pouco.
Uma sessão dirigida especialmente a crianças do 1º ciclo e orientada por Dina Mendonça, membro de investigação do Instituto de Filosofia da Linguagem da Universidade Nova de Lisboa que trabalha sobre a Filosofia das Emoções. Tem ainda participado e desenvolvido vários projectos na área da Filosofia para Crianças tanto no campo da formação como na prática e na criação de material pedagógico.
Sábado, 17 de Outubro, às 17h, na Fonte de Letras.
Uma sessão dirigida especialmente a crianças do 1º ciclo e orientada por Dina Mendonça, membro de investigação do Instituto de Filosofia da Linguagem da Universidade Nova de Lisboa que trabalha sobre a Filosofia das Emoções. Tem ainda participado e desenvolvido vários projectos na área da Filosofia para Crianças tanto no campo da formação como na prática e na criação de material pedagógico.
Sábado, 17 de Outubro, às 17h, na Fonte de Letras.
sábado, 10 de outubro de 2009
“Já leu?”
A frase repete-se na boca de muitos clientes: “Estava a pensar levar este, já leu?” Tem graça imaginar que um livreiro já leu todos os livros que tem na livraria. Também há quem entre e peça: “Recomende-me um livro, por favor.” Ou quem peça um livro para oferecer a uma rapariga de vinte e poucos anos. E, claro, quem procure um livro para oferecer a alguém que não gosta de ler. Não há nada mais difícil do que recomendar um livro e é sempre uma enorme felicidade quando o cliente volta e agradece porque gostou muito (o que não deixa de ser sempre uma surpresa)!
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
A importância de um bom título e de um bom livro.
Quando a Stella era muito pequenina - um título em que a palavra muito faz toda a diferença e é essa também a diferença entre escrever bem e não escrever bem (no caso, é de literatura infantil que se trata).
A frase fica assim, de imediato, ao nível da linguagem das crianças, que percebem melhor o mundo quando se quantifica e se exagera ou dramatiza. Não será por acaso que Marie-Louise Gay, escritora e ilustradora, já recebeu inúmeros prémios prestigiados e tem livros infantis traduzidos em mais de quinze línguas e apreciados por crianças em todo o mundo. As várias histórias de Stella e do seu irmão Simão são cheias de imaginação e muita inteligência.
A frase fica assim, de imediato, ao nível da linguagem das crianças, que percebem melhor o mundo quando se quantifica e se exagera ou dramatiza. Não será por acaso que Marie-Louise Gay, escritora e ilustradora, já recebeu inúmeros prémios prestigiados e tem livros infantis traduzidos em mais de quinze línguas e apreciados por crianças em todo o mundo. As várias histórias de Stella e do seu irmão Simão são cheias de imaginação e muita inteligência.
Quando a Stella era muito pequenina, Livros Horizonte, 11,34€
domingo, 4 de outubro de 2009
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Livros bons na rentrée.
Há caixas de livros que dão mais prazer a abrir do que outras. Apesar do atraso com que chegou relativamente às livrarias de Lisboa, deu especial prazer abrir a caixa com novidades da Distribuidora Bertrand que chegou há dois dias. É impossível não perder alguns minutos do dia de um livreiro sem folhear e ler excertos de 2666, de Roberto Bolaño (Quetzal), de O caderno Afegão, de Alexandra Lucas Coelho (Tinta da China), de Temos de falar sobre o Kevin, de Lionel Shriver (Bertrand), de Jovens corações em lágrimas, de Richard Yates (Quetzal) e até mesmo de Quem mexeu no meu comprimido?, de Mário Beja Santos (Temas e Debates). E só mais uma coisa: os livros da Quetzal estão cada vez mais bonitos!
Assinar:
Postagens (Atom)